quinta-feira, 5 de maio de 2011

Cortejo Afro, muito mais que um bloco

O Cortejo Afro nasceu dentro do terreiro Ilê Axé Oyá, no bairro de Pirajá na data de 2 de julho de 1998, data de comemoração da Independência da Bahia. O significado do nome cortejo africano quer dizer procissão ou comemoração realizada com intuito de resgatar a cultura afro-brasileira. Surgiu da necessidade de reafirmação dos valores e aspectos da cultura negra na Bahia, respeitando a diversidade e incorporando novos elementos visando o crescimento das comunidades do século XXI. A intenção é resgatar as cores, sons e ritmos do carnaval, que em sua opinião “o tempo se encarregou de apagar, tornando a maior festa popular do mundo, numa pasta só”. Daí a introdução predominantemente do branco sobre branco, o azul e prata que são cores de Oxalá. Já os grandes sombreiros, segundo Pitta, “visam passar o visual dos reinados das tribos africanas, especialmente de Benin, Costa do Marfim, dentre outros países africanos”. O Cortejo atesta toda a sua autenticidade e força da cultura negra sob a inspiração e orientação espiritual da sacerdotisa Mãe Santinha, uma das mais respeitadas mães de santo da Bahia. A inclusão de pessoas menos favorecidas, de todas as etnias e campanhas de carnaval contra a exploração sexual contra crianças dentre outros temas, fazem com que o Cortejo Afro seja lembrado por suas ações de conscientização e as sociais, que incluem cursos de dança, música, percussão, serigrafia e informática para a comunidade de Pirajá.




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