segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Preview do curta-metragem


As Vítimas Algozes- Leitura

"As injustiças, se alanceiam as vítimas, também ferem quem as faz."
 (Camilo Castelo Branco)

O livro "As Vítimas Algozes" de Joaquim Manoel de Macedo, foi trabalhado juntamente com nossa professora da matéria Língua Portuguesa, por nós alunos do 2º ano, durante o segundo trimestre. Feita uma reflexão sobre o tema abordado no livro,chegamos a conclusão de que ele se encaixa perfeitamente com o nosso tema central.

  De que forma?
As Vítimas-Algozes é, ao seu modo, um romance abolicionista.Na obra o autor expressa a idéia de que a escravidão faz vítimas algozes e deve ser gradualmente extinta, sem prejuízo para os grandes proprietários de terra. Num tom conservador e usando personagens como a escrava Lucinda, o autor defende a tese de que a escravidão cria vítimas oprimidas socialmente, mas com uma perversão lógica, imoral e com influência corruptora.O que abrange também o conflito existente na realidade "Quase pretos,ou quase brancos".De acordo com o contexto histórico da época, Joaquim Manuel alertava ao leitor burguês de que o melhor a fazer era gradualmente abolir a escravidão. Depois da abolição, ele explica que os negros foram ''largados'' nas favelas, como acontece no início do filme "Cidade de Deus" (que também foi relacionado como um filme que se enquadra em assuntos e discussões em sala de aula).


Assistimos à uma peça de teatro, no espaço da escola onde podemos desfrutar do resumo dos três contos com estes atores:



Por vítimas de agressão, entendo aqueles que mudam de opinião pelo pesar ou pela dor. Por vítimas de doença, entendo aqueles que mudam de opinião seduzidos pelo prazer ou aterrorizados pelo medo.
Platão

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Reflexão Musical

Segue abaixo a letra da música "Haiti" de Caetano Veloso,que faz referência ao nosso tema central no projeto,neste 2º trimestre.


Haiti 
Caetano Veloso

Quando você for convidado pra subir no adro
Da fundação casa de Jorge Amado
Pra ver do alto a fila de soldados, quase todos pretos
Dando porrada na nuca de malandros pretos
De ladrões mulatos e outros quase brancos
Tratados como pretos
Só pra mostrar aos outros quase pretos
(E são quase todos pretos)
Como é que pretos, pobres e mulatos
E quase brancos quase pretos de tão pobres são tratados

E não importa se os olhos do mundo inteiro
Possam estar por um momento voltados para o largo
Onde os escravos eram castigados
E hoje um batuque, um batuque
Com a pureza de meninos uniformizados de escola secundária
Em dia de parada
E a grandeza épica de um povo em formação
Nos atrai, nos deslumbra e estimula
Não importa nada:
Nem o traço do sobrado
Nem a lente do fantástico,
Nem o disco de Paul Simon
Ninguém, ninguém é cidadão
Se você for ver a festa do pelô, e se você não for
Pense no Haiti, reze pelo...
O Haiti é aqui
O Haiti não é aqui
E na TV se você vir um deputado em pânico mal dissimulado
Diante de qualquer, mas qualquer mesmo, qualquer, qualquer
Plano de educação que pareça fácil
Que pareça fácil e rápido
E vá representar uma ameaça de democratização
Do ensino de primeiro grau
E se esse mesmo deputado defender a adoção da pena capital
E o venerável cardeal disser que vê tanto espírito no feto
E nenhum no marginal
E se, ao furar o sinal, o velho sinal vermelho habitual
Notar um homem mijando na esquina da rua sobre um saco
Brilhante de lixo do Leblon
E ao ouvir o silêncio sorridente de São Paulo
Diante da chacina
111 presos indefesos, mas presos são quase todos pretos
Ou quase pretos, ou quase brancos quase pretos de tão pobres
E pobres são como podres e todos sabem como se tratam os pretos
E quando você for dar uma volta no Caribe
E quando for trepar sem camisinha
E apresentar sua participação inteligente no bloqueio a Cuba
Pense no Haiti, reze pelo
O Haiti é aqui

O Haiti não é aqui

Link da música

O que é identidade? Qual a sua cor? Negro ou moreno?

Esses são os questionamentos que "martelam" na cabeça de muitas pessoas.
O "quem eu sou", deve estar inserido na sociedade em que coabitamos daí muitas pessoas negras não se sentirem negras. Buscamos ser aceitos para isso não queremos ser diferentes, tentamos uma igualdade e vemos o branco como a maioria, isso porque muitos afro-descendentes se veem como brancos, segundo suas concepções apresentam mais características brancas do que negras.No Brasil, historicamente, não há como negar as relações entre as diferentes matrizes culturais e raciais que originaram e dividem o território. Mas, por outro lado, assistimos à construção e o desenvolvimento de identidades que têm sido alvo de preconceitos, discriminações e exclusão social. 

CURIOSIDADES
Nos espaços da religiosidade africana, valorizam-se as tradições das religiões dos ancestrais africanos (candomblé -  nagô-ketu-gegê), que conservaram na oralidade um valioso arquivo da memória daqueles que aqui chegaram e lutaram pela liberdade.  Os atuais grupos, as comunidades e  as organizações não-governamentais negras brasileiras têm encontrado saídas alternativas de atuar diante das demandas que envolvem a luta contra  o preconceito, a discriminação e o racismo. Sendo esta a missão exclusiva dos movimentos negros que vêm contribuindo de forma teórica e prática  na construção da afirmação cultural 
negra, lutando para melhorar a qualidade de vida dos afro-descendentes.


segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Reflexão Musical

Racismo É Burrice
Composição: Gabriel O Pensador
Salve, meus irmãos africanos e lusitanos, do outro lado do oceano
"O Atlântico é pequeno pra nos separar, porque o sangue é mais forte que a água do mar"
Racismo, preconceito e discriminaçã 'o em geral;
É uma burrice coletiva sem explicação
Afinal, que justificativa você me dá para um povo que precisa de união
Mas demonstra claramente
Infelizmente
Preconceitos mil
De naturezas diferentes
Mostrando que essa gente
Essa gente do Brasil é muito burra
E não enxerga um palmo à sua frente
Porque se fosse inteligente esse povo já teria agido de forma mais consciente
Eliminando da mente todo o preconceito
E não agindo com a burrice estampada no peito
A "elite" que devia dar um bom exemplo
É a primeira a demonstrar esse tipo de sentimento
Num complexo de superioridade infantil
Ou justificando um sistema de relação servil
E o povão vai como um bundão na onda do racismo e da discriminação
Não tem a união e não vê a solução da questão
Que por incrível que pareça está em nossas mãos
Só precisamos de uma reformulação geral
Uma espécie de lavagem cerebral
Racismo é burrice
Não seja um imbecil
Não seja um ignorante
Não se importe com a origem ou a cor do seu semelhante
O quê que importa se ele é nordestino e você não?
O quê que importa se ele é preto e você é branco
Aliás, branco no Brasil é difícil, porque no Brasil somos todos mestiços
Se você discorda, então olhe para trás
Olhe a nossa história
Os nossos ancestrais
O Brasil colonial não era igual a Portugal
A raiz do meu país era multirracial
Tinha índio, branco, amarelo, preto
Nascemos da mistura, então por que o preconceito?
Barrigas cresceram
O tempo passou
Nasceram os brasileiros, cada um com a sua cor
Uns com a pele clara, outros mais escura
Mas todos viemos da mesma mistura
Então presta atenção nessa sua babaquice
Pois como eu já disse racismo é burrice
Dê a ignorância um ponto final:
Faça uma lavagem cerebral
Racismo é burrice
Negro e nordestino constróem seu chão
Trabalhador da construção civil conhecido como peão
No Brasil, o mesmo negro que constrói o seu apartamento ou o que lava o chão de uma delegacia
É revistado e humilhado por um guarda nojento
Que ainda recebe o salário e o pão de cada dia graças ao negro, ao nordestino e a todos nós
Pagamos homens que pensam que ser humilhado não dói
O preconceito é uma coisa sem sentido
Tire a burrice do peito e me dê ouvidos
Me responda se você discriminaria
O Juiz Lalau ou o PC Farias
Não, você não faria isso não
Você aprendeu que preto é ladrão
Muitos negros roubam, mas muitos são roubados
E cuidado com esse branco aí parado do seu lado
Porque se ele passa fome
Sabe como é:
Ele rouba e mata um homem
Seja você ou seja o Pelé
Você e o Pelé morreriam igual
Então que morra o preconceito e viva a união racial
Quero ver essa música você aprender e fazer
A lavagem cerebral
Racismo é burrice
O racismo é burrice mas o mais burro não é o racista
É o que pensa que o racismo não existe
O pior cego é o que não quer ver
E o racismo está dentro de você
Porque o racista na verdade é um tremendo babaca
Que assimila os preconceitos porque tem cabeça fraca
E desde sempre não pára pra pensar
Nos conceitos que a sociedade insiste em lhe ensinar
E de pai pra filho o racismo passa
Em forma de piadas que teriam bem mais graça
Se não fossem o retrato da nossa ignorância
Transmitindo a discriminação desde a infância
E o que as crianças aprendem brincando
É nada mais nada menos do que a estupidez se propagando
Nenhum tipo de racismo - eu digo nenhum tipo de racismo - se justifica
Ninguém explica
Precisamos da lavagem cerebral pra acabar com esse lixo que é uma herança cultural
Todo mundo que é racista não sabe a razão
Então eu digo meu irmão
Seja do povão ou da "elite"
Não participe
Pois como eu já disse racismo é burrice
Como eu já disse racismo é burrice
Racismo é burrice
E se você é mais um burro, não me leve a mal
É hora de fazer uma lavagem cerebral
Mas isso é compromisso seu
Eu nem vou me meter
Quem vai lavar a sua mente não sou eu
É você.



Postado por: Maria Mariana e Vítor Costa

terça-feira, 10 de maio de 2011

Por que ser tão branco?

Embranquecimento, ou ideal do branqueamento, entendido como um projeto nacional implementado por meio da miscigenação seletiva e políticas de povoamento e imigração européia.  A tese do branqueamento baseia-se na presunção da superioridade branca. Afirma que essa corrente vê na miscigenação a saída para tornar a população mais clara, por acreditar que o gene da raça branca prevaleceria sobre as demais e que as pessoas em geral procurariam por parceiros mais claros do que elas.


Falando sobre o branqueamento e sua relação com a mídia.
O branqueamento é a introdução da cultura branca nos negros. A relação que se tem com a mídia é a influência das desigualdades sociais, quando da preferência a personagens brancos em filmes e novelas, ou então, coloca-se negros com traços Europeus, ou sejam, ela "rejeitam" quem não faz parte do estereótipo de beleza, que é denominado belo.


Um grande exemplo de ideal de embranquecimento, Michael Jackson

Você Sabia?


 A África é um continente produtor de diamantes.  E que esses diamantes são uma forma alotrópica do carbono.
O que é a alotropia?
A alotropia consiste no fato de um elemento químico poder originar substâncias simples diferentes. Os elementos que podem gerar formas alotrópicas podem ser Oxigênio (O), Enxofre (S), Carbono (C) ou Fósforo (P).
O país que mais produz diamantes é Botsuana.
Porque o diamante difere das demais formas alotrópicas?
A grande diferença é a maneira como os átomos ficam organizados nas moléculas.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

África do Sul e seus aspectos

Política - O termo apartheid se refere a uma política racial implantada na África do Sul. De acordo com esse regime, a minoria branca, os únicos com direito de voto, detinham todo poder político e econômico no país, enquanto a imensa maioria negra restava a obrigação de obedecer rigorosamente à legislação separatista.



Econômica- É um dos poucos países do continente africano de economia diversificada. A economia do país é alicerçada ao setor de serviços, indústria, agricultura e extrativismo. Ocupa atualmente a condição de país mais rico e industrializado da África.

Social - Atualmente, um dos grandes problemas enfrentados pela população e autoridades é o crime. Segundo as Nações Unidas, o país é o primeiro em assassinato com armas de fogo. A insegurança fez surgir nas cidades da África do Sul condomínios fechados.
Outro grande problema é o avanço da AIDS no país. São cerca de 5 milhões de infectados. A doença tem dizimado um número elevado de pessoas e, por essa razão existem, aproximadamente, 1,2 milhões de órfãos. Segundo estimativas, em 2025 o número de habitantes do país deverá diminuir resultado da epidemia de AIDS que assola a nação.



   "Se você puder chegar através da neve, da tempestade e da chuva, saberá que poderá chegar quando brilhar o sol e tudo estará bem." (MalcolmX)

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Medicina na África


Na Gana, Mali, Nigéria e Zâmbia a primeira linha de tratamento para 60% das crianças com febre altas resultantes da infecção por malária são plantas medicinais. Países Africanos, Asiáticos e da América Latina usam a medicina tradicional para ajudar a atingir alguns dos cuidados básicos de saúde. Em África, até 80% da população usa medicina tradicional em cuidados de saúde primários. Nos países desenvolvidos a medicina tradicional é designada de medicinas alternativas e complementares. Na áfrica a situação de saúde é precária, uma vez que os níveis de higiene são baixos e a população desconhece os meios de prevenção de varias doenças. Na áfrica é comum ainda as pessoas recorrerem aos curandeiros antes de procurar assistência medica.